CGU começa a investigar o escândalo da merenda escolar no Governo de Sergipe.

O escândalo da merenda escolar no governo de Sergipe chamou atenção de técnicos da CGU (Controladoria Geral da União), começa ainda este mês, a investigação da denúncia feita pelo empresário João Marcelo. O depoimento está previsto para acontecer no final de setembro, conforme contato mantido com integrantes da Controladoria. De acordo com a denúncia do empresário, o governo de Sergipe paga por gato, no entanto, recebia lebre. Ou seja, comprou carne bovina e recebeu biscoitos e broa de milho que no mercado custam o mesmo valor. João Marcelo aponta o DAE (Departamento de Alimentação Escolar do Estado de Sergipe) como responsável pelas irregularidades pelos fornecedores. Esse fato despertou a CGU porque os recursos usados para o pagamento da merenda são oriundos do Ministério da Educação, portanto, são verbas federais. Em entrevista ao Faxaju, o empresário disse que vai reafirmar tudo que falou na imprensa de Sergipe e, ainda acrescentar mais informações com prova documental. “Eu quero que a denúncia seja apurada porque mostrará como funciona o sistema da compra da merenda escolar em Sergipe”, disse João Marcelo. Órgãos internacionais - O escândalo da merenda escolar já chegou ao conhecimento de organismos internacionais, como por exemplo; ONU, FAO e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento mostrando o que o Governo do Estado, em Sergipe, não aplica corretamente os recursos na área da educação. Para o CAE Guarulhos é fundamental que os conselhos de alimentação escolar do Brasil procurem se atualizarem constantemente e procurem ser mais críticos com as informações prestadas pelas prefeituras e Seduc's. "Muitas vezes ficamos sabendo de fatos ocorridos pelo Brasil e percebemos que não houve o correto monitoramento dos gastos na merenda pelos conselheiros e com isso ficam brechas para desvios. O conselheiro precisa ficar atento e ser uma pedra no sapato do gestor. O CAE tem liberdade para fazer reuniões mensais se for preciso e não só no começo do ano para a prestação de contas. Controle social é feito com participação popular ativa", comentaram o conselheiro Reginaldo e o conselheiro Elias, após lerem a matéria. veja mais em : http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=123626