Conselho de Alimentação Escolar de Guarulhos (CAE) reúne mais de 100 cozinheiras.
O Conselho de Alimentação Escolar de Guarulhos (CAE) realizou ontem encontro sobre a merenda escolar e reuniu mais de 100 pessoas, em sua maioria cozinheiras da rede municipal de educação. O evento teve como intuito orientar equipe escolar e comunidade a como ajudar na fiscalização da qualidade da alimentação oferecida aos alunos da rede.
Durante a reunião, que acontece mensalmente, o presidente do CAE, Marcelo Colonato, recebeu também reclamações de algumas cozinheiras. Entre os principais problemas apontados por elas foi a má qualidade de alguns itens oferecidos, déficit no cardápio, quadro incompleto de funcionários nas cozinhas da rede e problemas com o arroz e o feijão provenientes da agricultura familiar.
As cozinheiras reclamaram também da divergência entre a quantidade per capita de alguns itens e a demanda de que a escola gasta devido à implantação do self service, assim como a falta de cebola, alho, óleo e salsa logo no início das aulas.
De acordo com Colonato, as cozinheiras devem fiscalizar a qualidade e a quantidade dos alimentos fornecidos, reclamar quando necessário e comunicar todas as ocorrências também ao CAE.
“Quanto à falta de cozinheiras na rede já estamos informando a Secretaria de Educação, afinal, se não fossem elas em 2010 não sei o que seria da alimentação escolar, já que alguns itens faltaram nas escolas por conta de atraso nas licitações e da bendita burocracia. É o mesmo que acontece ainda hoje. É preciso otimizar esse sistema, como o próprio secretário já observou, já que cada dia representa mais de 100 mil refeições”, afirmou.
Representando o Departamento de Alimentação e Suprimentos da Educação (Dase), a nutricionista Valéria Errera comentou que o quadro de cozinheiras está incompleto em cerca de 100 escolas da rede, o que tem feito o departamento liberar a realização de horas extras até a realização de novos concursos. “Toda crítica é uma oportunidade de melhora. Faremos supervisão duas vezes por mês nas escolas para adaptar e atualizar o cardápio, assim como fazermos o remanejamento das equipes de cozinha. Quanto à má qualidade do feijão e do arroz, orientamos a devolução do item em caso de observarem problemas.”
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