Brasil supera desnutrição infantil.

O Brasil conseguiu vencer o desafio da desnutrição infantil. Entre 1989 e 2006, a proporção de crianças menores de cinco anos com baixo peso caiu de 7,1% para 1,8%. Já as com baixa altura recuou de 19,6% para 6,8%. Com essas reduções, o país alcançou uma das metas estabelecidas pela ONU para o milênio, que era erradicar a extrema pobreza e a fome.

O levantamento aponta o Brasil como um dos países que mais avançaram na redução da desnutrição infantil. Segundo a pasta, os resultados podem ser atribuídos a quatro fatores: o aumento da escolaridade materna; a melhoria do poder aquisitivo das famílias; a melhoria da atenção à saúde e principalmente para mulheres e crianças, coincidente com a expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) em todo o país; e o aumento da cobertura de saneamento básico, como acesso à água encanada e à rede de esgotamento sanitário.

Segundo estudo norte americano a má nutrição na infância está ligada a comportamentos anti-sociais na adolescência e em adultos jovens.

As crianças mal nutridas aos três anos de idade, quando chegavam aos oito anos se mostravam irritadiças na escola com freqüentes brigas com os colegas. Nos últimos 11 anos, os pais registravam que as crianças comumente mentiam, perseguiam colegas de turma e se envolviam em brigas.

Ao atingir os dezessete anos as mesmas crianças, agora adolescentes começavam a cometer pequenos delitos e se mantiveram agressivas. As análises mostraram que mesmo quando se excluíam os fatores sociais que envolviam as crianças os resultados eram os mesmos.

O ponto de convergência de todas as crianças estudadas era o fato de que a deficiência nutricional estava associada a uma deficiência intelectual em todas as crianças. Os cientistas acreditam que a falta de zinco, proteínas e vitaminas do complexo B sejam a chave para um desenvolvimento inadequado do sistema nervoso central.

Data: 19/01/2011

Fonte: Saúde Plena

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