Carne de avestruz e servida na alimentação escolar em Campinas.

Campinas (SP) foi à primeira cidade do Brasil a utilizar carne de avestruz na alimentação escolar. Desde o início do ano de 2009, o cardápio dos alunos das 507 unidades de ensino público - municipais e estaduais - está mais sofisticado com a inclusão da carne, indicada por nutricionistas por ter baixa taxa de gordura e alto teor de ferro, cálcio, magnésio e fósforo. Trata-se de uma iniciativa pioneira da Secretaria de Educação, em parceria com as Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), e faz parte do Programa Municipal de Alimentação Escolar (PMAE), cujo objetivo é agregar novas opções ao cardápio escolar. As cozinheiras do município passaram por um curso de aperfeiçoamento, no ano passado, para o preparo e manuseio da novidade.
A carne vem sendo servida de diferentes maneiras, que vão desde o tipo moída com cenoura até a versão estrogonofe. "Fizemos testes de aceitabilidade em sete unidades de escolas municipais de Ensino Infantil (EMEI) e em três de Ensino Fundamental (EMEF) e os resultados obtidos foram de 86,63% de aprovação”, conta José Marcos Velasco, diretor técnico administrativo-financeiro da Ceasa Campinas (que operacionaliza a distribuição da merenda).
Para muitos brasileiros, a carne de avestruz é considerada cara se comparada ao preço da bovina. Enquanto a primeira tem custo médio de R$ 20,00 o quilo, a segunda sai por, aproximadamente, R$ 12,00. "Na verdade, não podemos enxergar dessa maneira. Em 2008, por exemplo, a arroba do boi chegou a custar R$ 95,00”, afirmou Velasco ao ser questionado sobre o valor do investimento. Ele ressalta que outras opções, como peixes, têm valores semelhantes ao da carne de avestruz.
Ambos custaram para a Prefeitura, aproximadamente, R$ 21,50 por quilo, de acordo com o Ceasa. "O mais importante é buscar uma alimentação saudável, incluindo também o aumento de frutas, verduras e legumes", disse o representante. 160 mil refeições são servidas diariamente pela Prefeitura de Campinas.
Data: 10/03/2010.
Fonte: Jornal da Cidade Campinas (SP)

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